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sexta-feira, junho 24, 2011
Texto de Fundamentação
A expressão “Web 2.0” está por todo lado. Encontramos este epíteto em notícias de jornais e revistas, programas de rádio e televisão, sites informativos e de entretenimento. Jornalistas, especialistas em tecnologia, acadêmicos do ramo da informação e comunicação, investidores em web e professores das mais diversas áreas invocam-no cada vez com mais freqüência.
Mas, afinal, o que querem dizer com Web 2.0? E mais: Por que falam tanto sobre isso?
Em primeiro lugar, é bom deixarmos claro um ponto: não há consenso sobre o que seja a Web 2.0. Na verdade, ao lermos as notícias e reportagens veiculadas pelos meios de comunicação social e também ao termos contato com os textos acadêmicos sobre o assunto, encontramos duas perspectivas distintas sobre o que seja a tal Web 2.0. A primeira ressalta-a como a fase da “idade de ouro” da Internet. A segunda, mais crítica, considera o conceito “pura estratégia de marketing empresarial”.
O discurso mais comum é sem dúvida o primeiro, aquele que ressalta o poder revolucionário da Web 2.0. A expressão, para este caso, faz alusão à época em que uma série de novos sistemas e ferramentas digitais estiveram ao alcance dos utilizadores de Internet para que estes sentissem o sabor do poder da criação e da participação online. A idéia, aqui, é basicamente a de que houve uma passagem do predomínio das grandes empresas tradicionais de software (como a Netscape ou a Microsoft) para o advento das empresas prestadoras de serviços na Internet, tipo Google e YouTube, fazendo desviar o centro de influência do computador pessoal para a rede enquanto plataforma.
As críticas com relação à Web 2.0, por outro lado, são menos freqüentes, mas nem por isso menos importantes, e permanecem centradas no argumento de que tal conceito nada mais é do que uma velha idéia repaginada para funcionar como estratégia de marketing empresarial para ganhar mais adeptos – jovens, sobretudo, que formam a grande audiência da Internet. A Web 2.0, aqui, significaria nada além de uma evolução natural da web, sem todo esse glamour que costumam conferir à expressão.
Então, com o que ficamos: revolução inesperada ou evolução natural? Ou simplesmente nem uma coisa nem outra?
O que vamos apresentar a seguir são as principais idéias daquele que criou o chavão Web 2.0 e desenvolveu uma ampla conceitualização sobre o assunto: Tim O’Reilly, dono da editora de tecnologia O’Reilly Media, Inc. As explicações do especialista evidenciam o poder mais revolucionário da Web. Clique aqui e veja o porquê em sete pontos.
Outras Referências
Mapas Conceituais
Mapas Conceituais são representações gráficas semelhantes a diagramas, que indicam relações entre conceitos ligados por palavras. Representam uma estrutura que vai desde os conceitos mais abrangentes até os menos inclusivos. São utilizados para auxiliar a ordenação e a seqüenciação hierarquizada dos conteúdos de ensino, de forma a oferecer estímulos adequados ao aluno.
Esta abordagem dos mapas conceituais está embasada em uma teoria construtivista, entendendo que o indivíduo constrói seu conhecimento e significados a partir da sua predisposição para realizar esta construção. Servem como instrumentos para facilitar o aprendizado do conteúdo sistematizado em conteúdo significativo para o aprendiz.
Existem várias ferramentas onde podemos construir mapas conceituais e abaixo vamos colocar algumas delas e seus tutoriais.
BIZAGI
BizAgi Process Modeler é uma ferramenta para criação de fluxogramas, mapas mentais e diagramas em geral. Permite aos usuários organizarem graficamente vários processos e as relações existentes em cada etapa. Essa estruturação é uma maneira eficiente de visualizar um processo como um todo, identificando problemas e apontando a solução para eles. Clicando aqui vocês podem acessar um tutorial desse programa, assistir a um vídeo que fala sobre o uso do progama e também baixá-lo no computador.
CMAP TOOLS
Clicando aqui vocês poderão acessar um tutorial com as noções básicas do Cmap Tools, ou clicando aqui vocês podem acessar um tutorial para esse programa no Linux. No link abaixo vocês encontram um tutorial em forma de mapa conceitual que fala tudos sobre Mapas Conceituais e o Cmap Tools.
http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/mapas_conceituais/paginas/tutorial_indice.html. Abaixo um vídeo muito interessante mostrando como usar essa ferramenta.
TEST2MINDMAP
Ferramenta de construção de mapas on line bem simples, acesse clicando aqui.
Agora mãos à obra, escolha uma ferramenta e construa você também o seu mapa conceitual.
Ferramentas da Web 2.0 no Desenvolvimento de Projetos
O que a sociedade exige do indivíduo hoje não é um grande acúmulo de informações e sim o desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes que favoreçam a produção de conhecimento atualizado e constante. A escola não pode ignorar essa exigência e a integração das mídias no contexto escolar, através do trabalho por projetos pode enriquecer a mediação pedagógica.
Pensando nisso e na necessidade dos alunos do Ensino Médio refletirem sobre o que acontece em outras partes do planeta, o que é fundamental para a construção de valores, discussão do papel da mulher em todas as sociedades e quebra de paradigmas e também as professoras Suely Bim, Silvia Gomes de Andrade Cardozo, Marilene Bettiol, Maria Cledionora Tavares e Claudia Maria Bonavigo Kalb estabeleceram uma parceria com o Laboratório de Informática Educativa da E.E.E.F.M. Cel Aluízio Pinheiro Ferreira e trabalharam um projeto intitulado "O Papel da Mulher nas Diferentes Culturas" com o 3º Ano B, onde os alunos tiveram a oportunidade de refletir sobre essa temática, fazendo ligação com as disciplinas de Biologia, Geografia, Língua Portuguesa e Arte.
Inicialmente foi apresentada a proposta do projeto aos alunos, que fizeram suas contribuições e os temas foram divididos em grupos: mulher ocidental, mulher asiática, mulher latina, mulher chinesa e mulher africana. Em seguida cada grupo teve que pesquisar sobre o papel da mulher no local em que ela está inserida destacando: índices de natalidade e mortalidade, hábitos culturais, religião, características, vestuário, participação na economia. Elaborar um roteiro de apresentação das informações importantes e selecionar imagens relacionadas as escolhas das informações.
Em parceria com o Laboratório de Informática, foram realizadas as capacitações em Audacity (para gravar a narração das imagens), e em Movie Maker (para unir as imagens a narração e a trilha sonora). Os grupos se reuniram com os professores e parceiros do Laboratório, apresentaram o material pesquisado, foram feitas as considerações necessárias para que os trabalhos ficassem ainda melhores e em seguida cada grupo montou seu vídeo. Para finalizar cada grupo apresentou o vídeo produzido, os quais foram postados no Youtube. Abaixo postamos dois deles para que todos possam apreciar a qualidade dos trabalhos produzidos pelos alunos.
Alguns Tutoriais em Slideshare
PLOPP, outra ferramenta que podemos utilizar na educação
O plopp é um software educacional que oferece a possibilidade de criação de desenhos a mão livre e depois transformá-los e em 3D. Traz ainda texturas e outros desenhos para complementar o trabalho.
Ele pode ser baixado do site o desenvolvedor e instalado facilmente no LE 3.0. Para quem ficar interessado basta acessar o site e conferir. No site do desenvolvedor você encontra vídeos explicando como utilizar.
Abaixo o vídeo Sobrevivendo na Cidade, um exemplo de uso do Plopp criado na formação com professores da área de Artes que atuam no 3 e 4 ciclos de aprendizagem, pertencentes a Rede de educação da Prefeitura de Recife. Essa formação aconteceu no Centro de Formação para Professores Professor Paulo Freire, no bairro da Madalena, Recife no mês de abril de 2011.
Vocês podem acessar o Tutorial 1, Tutorial 2 e Tutorial 3 do PLOPP e aprender a utilizar mais essa ferramenta. Abaixo alguns exemplos de cartões postais criados por professores no PLOPP durante Formação em Tecnologias na Educação - Artes, realizada pela Gerência de Ações Pedagógicas do Recife.
Mais informações e exemplos de uso do PLOPP podem ser encontradas no blog http://arteformacao.blogspot.com/.